A P-65, plataforma privatizada em 2020 – vendida para a empresa Trident Energy– causou um grave acidente ambiental, no domingo. E, por pouco, a situação não ficou ainda pior. Houve um vazamento de óleo para o vaso de baixa, responsável em jogar o gás resultante da exploração do petróleo para o queimador. Em consequência, o óleo foi parar no mar e pegou fogo.
Em casos mais graves, ao que aconteceu na P 65 (localizada no campo de Enchova Oeste, na costa do Rio de Janeiro), esse óleo que ficou queimando no mar poderia deixar os trabalhadores ilhados, em risco, sem terem como evadir da plataforma. Ou pior: toda a plataforma poderia ser incendiada. E, mesmo diante dessa gravidade, tudo isso não teve qualquer cobertura pela imprensa.
A quem acredita que privatizar a Petrobrás seja a solução para o país, fica o alerta. Exemplos como esse crime ambiental, promovido pela empresa que comprou a plataforma P-65, podem se tornar ainda mais frequentes com a privatização. E com risco de, por acontecer em alto mar, serem mascarados, sem denúncia aos órgãos responsáveis e, nem mesmo, para a imprensa.
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