Para o fundador da Microsoft, crise ambiental terá consequências piores e, assim como para cientistas, pode representar o fim da civilização
Bill Gates, o magnata fundador da maior e mais famosa empresa de software do mundo em termos de valor de mercado, a Microsoft, prevê uma nova catástrofe para o mundo que terá consequências piores do que a pandemia de coronavírus.
Nas próximas décadas a Terra enfrentará uma crise global, sem precedentes, que estará associada às mudanças climáticas. “Por mais terrível que seja a covid-19, a mudança climática pode ser ainda pior“, escreveu em seu site o bilionário dono de US$ 104.7 bilhões, aproximadamente 1/2 trilhão de reais.
Gates argumenta que, para evitar a catástrofe, é necessário minimizar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e diz que, se nada for feito, o aquecimento global proporcionará, nos próximos 40 anos, a mesma letalidade que o coronavírus tem causado até hoje. Ele acrescenta que no ano de 2100 as dificultades serão amplificadas em cinco vezes. Crianças que estão nascendo hoje poderão vivenciar toda a sua previsão.
Bill Gates pede ação agora para evitar mudanças climáticas catastróficas. É necessário unir tecnologia e ciência para que se possam controlar os níveis de emissões na atmosfera agora. “Levará décadas para criar e implementar todos os desenvolvimentos necessários no campo da energia limpa“, diz em seu prognóstico sobre a Terra.
O pai da Microsoft fundamenta-se, também, nas previsões dos cientistas de que toda a floresta desaparecerá do planeta entre os anos de 2100 e 2200, em um verdadeiro colapso causado pelas transformações do clima atreladas ao assustador crescimento populacional. E tudo isso poderá representar o início do fim da civilização humana.
Apenas no primeiro semestre do ano, a população muncial cresceu em mais de 48 milhões de habitantes. Estima-se que até o ano de 2050 o planeta terá em torno de 9,7 bilhões de pessoas. Mais de dois bilhões sobre os 7,9 bilhões de habitantes até aqui. Algo como mais dez vezes a população do Brasil hoje. Com uma superlotação do mundo, não haveria outra alternativa senão rever e transformar o modo como o homem interage com o planeta.
Para os especialistas, se as pessoas não mudarem suas atitudes consumistas e em relação à natureza estarão ameaçando toda a humanidade. A proteção contra o desastre iminente somente será possível radicalizando e alterarando a visão sobre o consumo de recursos naturais e adotando-se cuidados com os ecossistemas. Não é à toa que o ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro tem sido crucificado mundo afora
A humanidade não pode existir sem o ambiente natural, dizem cientistas internacionais em uníssono. Se parte dos ecossistemas estiver seriamente perturbada, isso levará a toda uma cascata de fenômenos catastróficos que resultarão na destruição da civilização na forma em que a conhecemos.
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